Erike, a produtividade, em geral e quando bem estimada, já contempla a ponderação das rotinas, periodicidades e frequências.
Por exemplo: se a limpeza é 1x/dia em piso frio, a produtividade poderia ser, digamos, 1.000m2.
Mas se o mesmo local precisa de limpeza 2x/dia, a produtividade cairia à metade: 500m2
E se o local precisa de limpeza 3x ao dia, a produtividade seria 1/3 * 1000 = 333,33m2
Por isso mesmo é que banheiros têm produtividades-padrão bem inferiores ao piso frio.
Minha sugestão (ideal) é adotar a metodologia que tenho defendido há tempos, desde que ajudei a implantar no Min Fazenda em Cuiabá, conforme exemplo de planilha em anexo.
A metodologia que defendo pode ser conferida no TR do Pregão nº 2/2015, cujo edital está disponível em:
Ali você encontrará a metodologia completa de definição das produtividades para cada ambiente a ser conservado, a forma de fiscalização definida por resultados e o ANS adotado.
Todo o levantamento de dados foi lançado em planilha do Excel, uma linha para cada combinação ambiente/atividades, com campos a serem preenchidos e campos calculados automaticamente, para transformar a área física existente em área convertida, usando como base as produtividades da então IN 02/2008 (600m2 em áreas internas e 1.200 em áreas externas).
Assim, em cada local foi avaliado o tipo de limpeza a ser realizado (tarefas); a periodicidade (de quantos em quantos dias); a frequência (vezes ao dia); a equipe que normalmente realiza a tarefa (quantidade de pessoas); e o tempo, em média, necessário (minutos) para executar as tarefas.
Franklin Brasil
Autor de Como Combater o Desperdício no Setor Público
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Detalhamento de Areas e Atividades.xlsx (47.6 KB)