Aldineia,
Me parece que o planejamento da sua contratação não é apenas de limpeza, portanto, precisa levar em conta as obrigações que serão geradas para a contratada, as necessidades a serem atendidas e as justificativas para as decisões tomadas.
Se entendi corretamente, existe uma demanda de copeiragem, de preparar e servir bebidas, que deverá ser atendida por um posto fixo, exclusivo para 1 andar. Esse posto também fará limpeza? Se a resposta for positiva, qual a proporção média esperada de tempo que esse posto poderá dedicar à limpeza?
Explico. Digamos que você tenha 350m2 no 3o. andar, onde haverá o posto exclusivo com funções de copeiragem. Digamos que cerca de 75% do tempo, o posto estará ocupado com a copeiragem. Das 8h de jornada, apenas 2h poderão ser dedicadas à limpeza.
Assim, se a produtividade adotada for 800m2 (em 8h), esse posto somente será capaz de atender 800 * (2/8) = 200m2.
Se existem 350m2 a serem limpos e esse posto só dará conta de 200m2, então sobrarão 150m2 para outro posto atender.
Digamos que o outro andar tenha 366m2 (somando os dois, dá 716m2). Com os 150m2 que devem ser limpos no 3o. andar, teríamos 516m2.
Numa produtividade de 800m2 (em 8h) seriam necessárias pouco mais de 5h de jornada.
Uma saída para simplificar a coisa seria contratar 1 posto de 8h para o 3o andar (café e limpeza) e 1 posto de 4h ou 6h para o restante.
Entretanto, se adotássemos a produtividade máxima referencial de 1.200m2 prevista na IN 05/17, então, na limpeza, numa jornada de 8h, 1 posto conseguiria atender os 2 andares em menos de 5h e ainda sobrariam pouco mais de 3h para realizar as atividades de copeiragem.
Veja que tudo depende, portanto, das reais necessidades de: (1) limpeza; (2) copeiragem e como a interação entre essas duas necessidades poderá resultar em modelagem da contratação.
Outro fator extremamente preponderante é a disponibilidade de recursos. Se um dos objetivos for a redução do gasto, então, combinar limpeza e copeiragem num único posto, obviamente pesando necessidades, condições de execução e restrições orçamentárias, pode ser a saída mais lógica.
Espero ter contribuído.