Outourcing de impressão - Impressoras novas X usadas

Prezados, bom dia.

Estamos iniciando os trabalhos para o planejamento de licitação de prestação de serviço de outsourcing de impressão.
Em conversa com o atual prestador, fui informado que o mercado não está fornecendo impressoras novas, devido a crise de abastecimento.

Gostaria de ouvir dos colegas se alguém confirma essa versão, ou passou por problemas em alguma licitação devido à ausência de propostas (de impressoras novas)

(em princípio eu não deveria me importar com isso, pois o serviço deve prever a solução de problemas. Mas pela minha experiência anterior com impressoras usadas foi muito negativa, pois elas davam problema a toda hora, mesmo que posteriormente elas fossem consertadas. Mas o impacto na produtividade já aconteceu)

Olá, @gustavo17 !

Para o caso de outsourcing de impressão, o fornecimento de equipamentos novos não significa necessariamente a ausência de problemas durante a execução de contrato. Reflita sobre isso, pois tal exigência pode ser questionada na fase externa da licitação.

Para esse tipo de contrato, além de níveis mínimos de serviço previstos no Termo de Referência, é necessária uma ativa fiscalização de contrato.

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Bom dia, @Iago, obrigado pelo comentário.

Sim, estou de acordo, e é o que venho fazendo como fiscal, acompanhando de perto.

Mas mesmo assim, e mesmo que a empresa cumpra um SLA (hipotético) de, digamos, 1 hora para atendimento no local, ainda assim isso tem grande impacto para nós.

Daí eu ter colocado a exigência de impressoras novas na licitação que originou o contrato atual. Não tenho dúvida que foi um acerto essa exigência, pois as impressoras que o fornecedor colocou, novas, não dão nenhum problema.

A minha questão original se mantém, pois quero manter o requisito “Impressoras novas” na licitação vindoura.

O que gostaria de saber é se alguém confirma que o mercado está sem estoque de impressoras novas, como mencionou nosso atual prestador, correndo o risco, portanto, de dar deserto no pregão.

Eu nunca entendi direito a lógica de exigir equipamentos ‘novos’ num contrato de serviço. Muito comum em locação de veículos e impressão, entre outros.

Até quando serão considerados ‘novos’ os bens disponibilizados? Quando começa o contrato é fácil identificar. Mas depois de um mês, seis meses, um ano, dois anos, ainda são ‘novos’?

Vai se exigir troca do equipamento durante a execução contratual? Com base em qual critério?

Como funciona a fiscalização desse aspecto do contrato, especialmente ao longo de um pacto que pode durar 5 anos e, com a NLL, até 10 anos…

Não estou dizendo que está errado. Só quero entender as premissas e formas de execução desse tipo de modelagem contratual.

A terça, 31/01/2023, 11:34, Gustavo via GestGov <notifications@gestgov1.discoursemail.com> escreveu:

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Acho razoável que numa nova contratação você exija equipamentos novos. Além da questão de que a tendência é que apresentem menos defeitos, temos a questão da sustentabilidade ambiental porque equipamentos mais modernos tendem a ser mais eficientes energeticamente.

Mas a sua questão é outra: se essa exigência vai prejudicar sua licitação por conta da suposta falta de impressoras novas no mercado. Acredito que seu fornecedor atual está blefando, infelizmente alguns usam desse artifício para levar o servidor ao erro. Para o atual contratado será mais fácil oferecer um preço menor por impressoras que ele já tem mobilizadas do que comprar impressoras novas. O que ele quer, na verdade, é ser favorecido, pois mesmo que sua licitação permitisse equipamentos velhos, os outros licitantes precisariam arcar com os custos de mobilizar esses equipamentos. Esse custo ele não teria e poderia oferecer uma proposta muito baixa.

No entanto, não adianta oferecer um preço baixo e o serviço não atender as necessidades. Por isso, exigir impressoras novas não só tornará eficiente a prestação do serviço como evitará que a atual contratada seja beneficiada.

E para comprovar se existe esse falta de equipamentos você poderá entrar em contato diretamente com os representantes das marcas de fornecimento de impressora, talvez pedindo até propostas como se você fosse adquirir os equipamentos. Se for verdade que o mercado está sem estoque, os representantes irão lhe informar.

@FranklinBrasil Obrigado pelas suas ponderações.

Fiquei pensando sobre elas e, de fato, tenho que reconhecer que sua abordagem faz todo o sentido: estamos contratando um serviço, não adquirindo bens.

Se, devido às nossas necessidades, o serviço implica na colocação de impressora no cliente (nós), então o que nos interessa, em última instância, é que consigamos imprimir.

Se em algum momento a impressora falhar, cabe ao prestador executar alguma ação para que o serviço volte a funcionar, seja consertando a impressora, seja trocando-a. E tal ação será norteada por um acordo de nível de serviço.

É esse acordo que deverá espelhar as nossas necessidades: atendimento num tempo x, troca de equipamento após y falhas no mês, etc. Se a impressora fôr equipamento crítico (por exemplo, em setor de atendimento), basta ajustar os indicadores de medição de resultados / SLA de forma a obter o resultado que pretendemos: tempo mínimo de indisponibilidade.

Com isso, o prestador fica obrigado a fornecer um bom serviço, sendo transparente para nós que as impressoras sejam novas ou usadas.

Acho que foi nesta linha o comentário do @Iago , cujo alcance eu não peguei quando li.

@MauricioSaboia19 seu comentário reflete 100% o que eu pensava quando iniciei esta discussão, mas após os comentários do @FranklinBrasil e do @Iago estou repensando seriamente… Acho que se trata de um paradigma que eu devo questionar (esse que eu estava acostumado a praticar, com foco no equipamento e não no serviço)

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