A palavra custeio leva ao entendimento de custear a máquina pública, ou seja, fazê-la funcionar sem que alrere-se o seu patrimônio. Já o investimento leva ao caminho inverso, de aumento de patrimônio.
Tudo que o órgão público possui vale quantia em dinheiro registrado no siafi, seja uma simples caneta no valor de R$ 0,50. Sempre que uma despesa aumenta o patrimônio do órgão, esse dispêndio será um investimento.
Um exemplo, uma pequena obra é um serviço porém ela só torna um investimento pois agregará valor ao local, mesmo que mínimo. Já uma manutenção predial, tipo uma pintura, não altera o valor patrimonial do órgão, logo é atividade de custeio.
Os investimentos fazem com que todo final de mês os setores de patrimônio tenham de fazer o fechamento do RMB (registro de movimentação de bens) e do RMA (registro de movimentação do almoxarifado) que na verdade diferenciam bens permanentes e de consumo, um prédio por exemplo é um bem permanente, quando faz-se um empenho de investimento esse valor tem que ser acrescentado ao patrimônio do órgão para fins de batimento do RMA com o saldo do siafi.
Um outro exemplo, contratar outsourcing de impressão é custeio, comprar 1 impressora é investimento, mesmo o valor sendo infinitamente menor.