Tentativa de Envenenamento de Autoridades e Gestão de Contrato

Sobre o noticiário recente da tentativa de envenenamento do Presidente, Vice-Presidente e Ministro do STF, esse fato apresenta um desafio para a gestão de contratos administrativos com dedicação exclusiva de mão de obra, em especial para serviços de garçonaria e copeiragem, contratados por Empresas cujo controle na seleção dos empregados passa facilmente por várias ingerências, tanto interna quanto externa, seja por indicação indevida de políticos, amigos, militares e até mesmo de servidores, chefias e das próprias Autoridades que serão atendidas. Nessa promíscuidade, quem duvida que pode aparecer um fanático ideológico do tipo Tiú França e, entre uma cobertura de posto e outra, o cara vai lá e batiza a água ou comida da Autoridade?!

Sim, meus caros, estou dizendo isso porque uma das formas mais fáceis de se aproximar de uma Autoridade Pública é através da brecha da cobertura ou substituição do posto de trabalho do titular, pois a empresa pode até ser criteriosa na contratação para o posto titular, mas em muitos casos, quando há a necessidade de substituição ou cobertura de postos, devido a atestados, faltas ou afastamentos inesperados do titular do posto, quem é enviado para substituir provisoriamente, muitas vezes é selecionado aleatoriamente pela empresa e em muitos casos nem vínculo empregatício possui. E é aí que mora o perigo!

Portanto, creio que medidas de gestão de risco precisam ser tomadas por gestores e fiscais de contratos administrativos com dedicação exclusiva de mão de obra, em especial, de garçonaria e copeiragem, pois são os responsáveis por servir as Autoridades. Digo isso porque objetos dessa natureza possuem alta rotatividade com substituições e coberturas de postos, ocasião que pode facilitar a infiltração de pessoas treinadas, instruídas ou até mesmo alienadas ideologicamente.

Fica a dica.

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