Pois bem, a meu ver, as duas coisas precisam estar alinhadas para funcionar - a ideia é que as contratações registradas no PAC reflitam de forma mais real possível as necessidades do Órgão, que se tenha o mínimo possível de processos não registrados no PAC e se tenha o mínimo de atraso na condução desses processos, executando de forma mais completa possível o orçamento. Ou seja, planejamento e orçamento ajustados.
No meu ponto de vista, o plano não é engessado, é um documento orientativo, sendo necessário o monitoramento constante para alcançar o que se decidiu durante sua construção, mas, sem dúvida, diversas variáveis impactarão na sua execução e isso precisa ser considerado.
Entretanto, deve ficar claro que para uma exitosa implantação e execução do PAC, as ideias devem estar alinhadas desde a alta administração até a área demandante.
Quanto ao PGC, penso que está sim sendo gradativamente adaptado para melhorar o acompanhamento do plano, mas, como é algo novo para todos, haverá dificuldade, estranhamento, dúvidas, divergências e etc. Planejar não é fácil, e a Administração não está acostumada a isso.
Importante salientar que, pensando nessas possíveis dificuldades, houve a consulta púbica do ME para melhorias da IN 01/2019 e do Sistema PGC, e como atuo diretamente no PAC/SPGC do meu órgão, e acompanho quase diariamente, falo com toda certeza que muitas sugestões feitas nesta consulta já foram consideradas na evolução do SPGC.
No mais, se ajudar, deixo aqui os links com artigos que escrevi sobre o PAC:
http://www.licitacaoecontrato.com.br/artigo_detalhe.html
Artigo na íntegra no site da Governet e aqui no getsgov UMA EVOLUÇÃO DO PLANEJAMENTO DAS CONTRATAÇÕES - Angelina Leonez