Não acho correto colocar só o item 1 em disputa, para contratar dois itens. Coloca os dois em disputa e fixa a ordem de análise, vedando que a ganhadora do primeiro fique também com o segundo. Não é nada complicado operacionalizar isto, mas precisa prever no edital qual item será analisado primeiro, para dar previsibilidade. Isso vai afetar a estratégia de lances das empresas, a depender dos valores.
Mas, antes de resolver essa questão operacional da disputa em si, eu me preocuparia em robustecer a justificativa de exigir empresas distintas. Se a justificativa é para garantir redundância de links (isso é BEM comum e tem em quase todo sistema de TI decente), será que precisa mesmo que sejam duas empresas distintas? Porque ao que me consta, as redundâncias podem ser feitas também através do uso de tecnologias distintas, que não correm o risco de ficarem indisponíveis ambas ao mesmo tempo, como é o caso por exemplo, de combinar par metálico e fibra ótica, que cheguem no órgão por caminhos distintos. Ou par metálico e conexão via rádio. Fibra ótica e conexão direta via satélite por antena. Etc.