Contratação de Serviços de Software por perfis profissionais

Bom dia pessoal,

Estamos iniciando o planejamento da contratação de uma fábrica de software, usando como referência as novas orientações e diretrizes do modelo da União.

Por isso, estamos realizando uma pesquisa de mercado, incluindo mapa salarial, análises e estimativas. Utilizei alguns contratos vigentes, identificados a partir deste trabalho:

Consolidamos a nossa pesquisa de preços preliminar em uma planilha e resolvemos criar um modelo, que compartilho a seguir:

É possível adicionar novos perfis na aba “Mapa”. Na aba “Estimativa”, é possível fazer simulações, variando o número de dias úteis, perfis, alocação, horas por ponto de função e etc.

Espero que seja útil.

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Oi, @DiegoFGarcia o ETP virou uma espécie de dissertação de mestrado/tese de doutorado. Então, sim, você pode variar os parâmetros, desde que você motive porque está fazendo isso. E obviamente isso vai ser sabatinado. Seguindo os modelos, a motivação fica mais leve, uma vez que está sendo recomendada pelo órgão central como Boa Prática.

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Pois é @walterluis,

Tenho visto TRs que passam de 400 páginas… rs

Entendo que alguns parâmetros irão variar naturalmente, sem deixar de atender ao modelo, pois irão depender do contexto organizacional de cada órgão: nível de maturidade, capacidade de planejamento e de recebimento das demandas, controle e execução de contratos e por ai vai…

Disso resulta que podem existir variações no timebox do sprint: 10 dias, para os mais maduros, 15 dias, 20 dias, 30 dias para aqueles iniciando…

Naturalmente a quantidade de perfis de cada contrato irá variar de forma proporcional ao volume da demanda. O percentual de alocação de cada perfil também varia bastante, na prática, sou levado a acreditar que os únicos perfis que, invariavelmente, serão alocados 100% do tempo do Sprint são Analista de Requisitos e Desenvolvedor…

Outros, como Administrador de dados, Analista de qualidade, Analista de métricas acabam com alocações menores, entre 25 a 50%, mas é claro que, como disse, depende da natureza do trabalho do projeto e do contexto.

No geral, a praxe recomenda utilizar o número de horas para produzir um ponto de função simplificado. Mas podem haver variações na produtividade em função da tecnologia. Alguns órgãos usam tecnologias bem especificas, com hora por ponto de função bem diferente.

Excelente trabalho, @DiegoFGarcia!

Obrigado por compartilhar com a comunidade.

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