Ivã,
A primeira pergunta que eu me faria se estivesse planejando esse serviço é: qual o objetivo principal? Mitigar os riscos de incêndio nas instalações ou atender ao normativo obrigatório? A depender da resposta, o dimensionamento pode ser diferente.
No DF, o que regula a coisa, que eu saiba, é a NT CBMDF n. 07/2011, que define os critérios mínimos para dimensionamento de equipes, como você citou:
Veja que o primeiro requisito é o risco da edificação. Depois, sua população fixa, conceito que a norma define como “aquela que permanece regularmente na edificação, considerando-se o turno de trabalho e a natureza da ocupação, bem como os profissionais terceirizados nestas condições”.
Nas condições que você citou, de 1001 a 2000 residentes, espera-se pelo menos 1 chefe de equipe, em jornada de 6h, bem como 4 brigadistas.
A distribuição desses brigadistas não é definida pela norma. Em tese, poderiam ser 2 brigadistas durante o dia 2 à noite. Mas, tal distribuição deveria levar em conta os riscos a serem mitigados. Se a edificação só funciona durante o dia, compensa ter 2 brigadistas à noite? Compensa ter pelo menos 1 à noite? Ou concentrar todos somente durante o dia? Isso deveria ser objeto do PPCI - Plano de Prevenção contra Incêndio e Pânico, levando em conta riscos, controles e custos.
Uma interpretação que costumo ver com frequência é que esses números da norma seriam POSTOS. Mas o correto, segundo o CBMDF (com base em entrevistas que a Central fez) é que esses números se referem ao tamanho da equipe, em pessoas.
Outro fator relevante é que prédios interligados podem ser considerados como uma única edificação, para o dimensionamento.