(RAP-FGV) O que esperar da nova proposta de reforma administrativa: uma análise da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/20

Reformas administrativas, ao exemplo da PEC 32, definidas como políticas de gestão pública que visam à mudança deliberada e ambiciosa do aparelho burocrático, tendem a falhar ou deixam a desejar em termos de resultados concretos de transformação burocrática (March & Olson, 1993; Peci, 2016). Mesmo assim, estes esforços reformistas ambiciosos persistem. Com novas, antigas ou revigoradas denominações que buscam se diferenciar umas das outras, diversos governos tendem a implantar reformas abrangentes e ambiciosas, em particular em momentos de crise (March & Olson, 1983; Rezende, 2002). Boa parte das reformas opta por ignorar que a burocracia pública é um aglomerado heterogêneo e pouco monolítico, partindo para a busca de soluções homogeneizadoras, que tentam resolver tudo de uma vez, privilegiando fórmulas legais (Nascimento, 1967; Peci, 2007), abrindo, assim, a porta para seu questionamento e a futura falha sistêmica. Leia mais aqui http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rap/article/view/82394/78386

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